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Race Test - Kawasaki KX 112


Fotos Idário Café

Surpreendendo o mercado nacional, a Kawasaki lançou a KX 112, modelo que busca preencher a lacuna para a transição das motos de grande cilindrada e atende a pilotos de todos os níveis pelo seu manuseio leve e ágil, motor com performance e chassi otimizado.


A Kawasaki do Brasil esteve um pouco afastada das competições nos últimos anos e aos poucos vem retornando ao esporte. Um dos sinais dessa mudança foi o lançamento de um modelo intermediário entre as pequenas e grandes motos para a prática do off-road, a KX112, que tem como missão preencher essa lacuna oferecendo muita leveza, agilidade e desempenho.


Ele foi projetado para que o piloto tenha o melhor posicionamento, através do sistema Ergo-Fit, que torna a pilotagem mais fácil e permite grande movimentação e controle sobre a motocicleta, graças ao tanque de combustível e banco mais planos, com uma ergonomia fina. O visual é agressivo e moderno, acompanhando os modelos maiores da Kawasaki, com uma aparência ousada, tudo inspirado nas vencedoras motocicletas da marca. Outro destaque são os aros anodizados em preto e outros detalhes que se assemelham à família KX.



Mas nenhum belo e agressivo design e grande ergonomia seria útil sem um motor de destaque, que é o que encontramos na KX112, de 2 tempos e 112 cc, com refrigeração líquida, alimentação por carburador Keihin de 28 mm, ignição CDI e câmbio de 6 velocidades. O propulsor potente torna o modelo muito rápido em qualquer ponto da pista, oferecendo grande torque nas baixas rotações e entrega de potência de forma progressiva, ideal para todos os níveis dos jovens pilotos, sejam iniciantes ou mais experientes e agressivos, contribuindo para uma condução mais forte principalmente nas saídas de curvas. Segundo a fábrica, este motor permite que o piloto se sinta em sintonia com a motocicleta, permitindo uma pilotagem com maior velocidade e controle, principalmente para os iniciantes, para que possam obter o máximo de desempenho.



Para maior refrigeração, a KX112 o design das aletas direciona melhor o ar para o radiador, tornando a função mais eficiente e contribuindo para o bom resfriamento. Outra curiosidade é a regulagem do guidão, que pode ser fixado em 6 posições, para personalização da posição de pilotagem. 



O chassi é de aço, tipo perimetral com berço tubular semiduplo, com garfo invertido de 36 mm de diâmetro e 275 mm de curso, suspensão traseira Uni-Trak com monoamortecedor traseiro gerando os mesmos 275 mm de curso na roda, tanque de combustível de 5 litros, freios a disco em formato de margarida (ou pétala) de 220 mm e pinça de duplo pistão na dianteira e de 184 mm e pinça com pistão simples atrás, e rodas de 19 polegadas na dianteira e 16” na traseira. A altura do assento é 870 mm e o peso total é 77,5 kg. O preço público sugerido no mercado nacional é R$ 39.140,00 (frete incluso). 


Vale pontuar que a KX112 vai muito bem nas pistas e trilhas do País para treinos, mas não pode participar no Campeonato Brasileiro de Motocross, já que pelo regulamento do campeonato, na categoria MXJR, somente motos com motores 2T de 70cc a 105cc são permitidas.


Para conhecermos o verdadeiro desempenho desta motocicleta, nossos colaboradores, composto pelo piloto Pablo Galdino (EMG/IMS Racing), vice-campeão da categoria MXJR no Brasileiro de Motocross, e o fotógrafo Idário "Café" Araújo, partiram para o Centro de Treinamento Box 28 para registrar o teste. Confira a seguir as impressões do piloto sobre essa novidade do mercado nacional. 


COMPORTAMENTO - "O visual da motocicleta impressiona e tem um bom posicionamento, apesar de eu ter uma estatura alta. Ela oferece muito movimento durante a pilotagem. 



Gostei do comportamento do motor 2 tempos. Achei ele bem forte e com entrega de potência na hora certa, quando você precisa. É bem progressivo, mas pode ser agressivo quando é necessário.


O sistema de suspensão tem um excelente funcionamento, claro que é preciso fazer os ajustes para cada piloto, com base no peso, estilo de pilotagem e gosto pessoal. Mesmo sem muitos ajustes para o teste, procurei deixá-la mais firme, pois sou um piloto pesado, e a moto mostrou ser bem eficiente, copiando bem as imperfeições da pista, e passou confiança e permitiu controle nos grandes saltos.



O sistema de freios funciona bem, mas pode ser melhorado, pois em alguns momentos passou a impressão de estar um pouco ‘borrachudo’, principalmente o traseiro, onde foi necessário fazer um pouco mais de força para a frenagem.


Ela é bem divertida de pilotar e passa muita segurança e controle, permitindo uma pilotagem mais agressiva e ágil. Ela se mostrou bem eficiente nas curvas e o motor tem força suficiente para sair rápido delas", finalizou Pablo.


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