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DirtAction

Entrevista Especial - Fernandinho no 6Days


Fernandinho ao centro com a equipe brasileira para o Six Days - Foto Alberto Barbosa/Dirt Photos

Depois de encarar o desafio de representar a Confederação Brasileira de Motociclismo-CBM no Motocross das Nações, onde o Brasil conquistou seu melhor resultado na história da prova, com o 13o. lugar, Fernando Silvestre parte para outro grande desafio, chefiar a equipe brasileira no Six Days, que acontece na Espanha entre os dias 14 a 19 de outubro, e tem como representantes, o Bruno Crivilin, Vinícius Calafati, Patrik Capila e Joaquim Neto.


Sem perder tempo ele já está a caminho da Espanha, direto da Inglaterra para assumir o comando da equipe brasileira no 6Days. E sem perder tempo também, decidimos conversar com ele sobre a participação do Brasil no Nações, e tudo sobre os preparativos para a próxima prova, neste segundo episódio do "Brasil no 6Days", depois da entrevista com o Crivilin


da - Depois do Motocross das Nações, você vai direto comandar a equipe brasileira para o 6Days. Como tem sido essa loucura, com tudo acontecendo em menos de uma semana?

Fernandinho - Realmente saio direto do Nações pro Six Days.Tive aqui na Inglaterra, três dias para descansar um pouco. E assim a gente vai indo, de corrida à corrida. Tive em final de agosto com uma etapa na Bahia, depois em Santa Catarina no Enduro, o Enduro da Independência e na sequência o Nações, e agora o 6Days.


Mas assim a gente vai caminhando, a gente eu digo a CBM, todos nós. Tem mais gente envolvida, então, é um trabalho que está bem dividido, com quem gosta muito de corrida, como a gente. Estar numa sequência de corridas como eu tenho vivido agora é cansativo, é desgastante, mas é um orgulho e um prazer enorme, trabalho que vai ficar na história. Esse segundo semestre que eu estou vivendo, penso que eu nunca mais vou esquecer. Estou muito grato e muito feliz por ter uma oportunidade tão significante, de fazer tantas provas importantes na sequência.


da - Antes de falar do 6Days, como resume a participação da equipe brasileira no Nações?

A nossa participação neste ano pode ser resumida em uma única palavra, sucesso. Foi um sucesso, com o trabalho de todos, , do grupo que estava ali, que se propôs a fazer esse projeto, e dessa forma. Um sucesso pela CBM que criou um novo formato que foi validado, é um processo que foi validado. Um sucesso dos nossos pilotos que se esforçaram, desempenharam muito bem, chamaram muita atenção, fizeram feitos históricos e inesquecíveis. Todos os três tiveram os seus momentos de muito brilho, mas principalmente brilharam muito como equipe.


A presença de um grande público no Brasil com a gente, que vieram do Brasil, e outros que moram na Inglaterra, estavam lá, e o nosso box foi realmente um pedaço do Brasil, um alto astral, uma vibração muito legal. A participação do nosso país foi realmente um sucesso. É um passo, não é um todo, e sempre lembrando que tem muita coisa bem feita no passado também, que é importante, que ajudou a chegar até aqui. E nesta ano tivemos um momento muito bom, e o que a gente viu ali é um reflexo do que é feito no Brasil hoje.


da - E pra você, como foi estar presente na prova, representado a CBM?

Para mim está representando a CBM junto com o Paquito e junto com todo mundo foi inesquecível, porque na realidade ali, naquele momento, mais do que CBM, mais do que empresas, do que marcas, do que atletas, a gente realmente representou o nosso país, que é o maior orgulho e o maior objetivo de qualquer profissional, de qualquer esporte. Então foi muito legal. Eu sou muito grato por ter tido essa oportunidade, por essa confiança.


Pessoalmente, fiquei muito feliz de exercer um papel que eu gostaria e que eu sonhava, que é de ser uma pessoa que está ali para ajudar, para evitar qualquer problema, para resolver qualquer situação, para intervir para o positivo. E não foi necessário nenhuma intervenção, tudo aconteceu de forma muito tranquila. Aquela convivência foi muito mágica com todo mundo, foi realmente um momento muito especial. Tivemos uma viagem sem qualquer arranhão, sem estresse, um nada. Num grande grupo de trabalho., e Isso foi realmente um momento de convivência, de pessoas do motociclismo, de profissionais muito especiais.


da - Voltando ao 6Days, a equipe brasileira conta com o Bruno Crivilin, Vinícius Calafati, Patrik Capila e Joaquim Neto. Como foi selecionar esses caras?

A convocação dos nossos pilotos partiu da CBM, num grupo de trabalho em que eu também estava envolvido, mas existiam outras pessoas. E a convocação original era o Bruno, o Capila, o Calafati e o Rômulo Brotel, mas este último teve outras situações, e não concluimos a sua participação na prova, e convidamos o Joaquim, que aceitou, conseguiu viabilizar.


Penso que formamos um time veloz, que no começo do ano eles eram os primeiros no campeonato. Depois o Joaquim teve uma lesão, ficou um pouco fora do campeonato. E são pilotos com experiência no 6Days, sem dúvida é um time muito bom. E como disse, a escolha é um processo, um grupo de trabalho e isto está sendo uma inovação muito grande na CBM.


da - Qual a programação de treinos durante esta semana, antes da prova?

Nessa semana os pilotos já estão lá. Eu chego nesta quinta-feira, mas eles já estão se preparando, eles vão caminhar por todas as especiais, uma caminhada gigantesca, com mais de 100 km a pé. Existe um grupo de trabalho além de mim, como por exemplo o Janjão e o pai do Joaquim, que também estão lá trabalhando juntos. Vamos ter outras pessoas que ainda estão se preparando para viajar até a Espanha.


Alugamos uma casa procurando oferecer a todos muito conforto, sendo que o apoio para eles na prova foi contratado, uma equipe da Itália, de conhecimento do Bruno Crivilin, e neste momento, a amizade e a credibilidade que ele tem na Europa ajuda muito, porque através dele a gente conseguiu contato de fornecedores muito bons e ele participou ativamente nisso também. Então, esta semana é de caminhada, de acertos, temos vistoria já no sábado, e segunda-feira começa para valer.


da - O 6Days acontece na região da Galiza, na Espanha, que tem previsão de chuva durante toda a semana. Como é se preparar antes da prova com essa previsão?

Em qualquer condição climática, em primeiro lugar, temos que nos lembrar que é uma prova extremamente dura, extremamente complexa, onde acontece centenas de situações, que estão ali para atrapalhar e criar uma dificuldade. Claro, com chuva vai piorar. Eu não conheço a região, mas pelo que a gente pesquisou, existe muita parte de pedra, existe um piso com base sólida de pedra, então isso pode ajudar a preservar. Mas claro que se tiver chuva realmente, como está sendo previsto na semana de prova, vai ser muito difícil.


Eu pessoalmente acho que vai chover muito durante a semana, pelo que eu vi na previsão. E espero que na próxima semana, que é a semana da corrida, efetivamente a gente tenha um pouco de trégua, e que eles tenham uma prova divertida e não só de sofrimento, mas o 6Days é sem dúvida um evento muito duro, como o Dakar, na minha concepção, uma prova realmente massacrante, e brutal.


da - Quais os patrocinadores da equipe para o 6Days?

Os patrocinadores são os próprios de cada piloto, como exemplo o Bruno tem a Honda, como o Calafati, entre outros, o Patrik tem os seus, assim como o Joaquim, que teve um apoio novo que ele conseguiu para viabilizar, e a CBM conseguiu colaborar financeiramente, junto com o projeto de marketing onde vieram duas empresas, a Rôia da Importada e a Borilli Racing, que está fornecendo os pneus e mousses para a equipe.


Estamos respeitando os patrocinadores do piloto, respeitando a sua marca de motocicleta, respeitando a sua equipe. Como é feito no mundo todo, a forma correta que se faz no mundo todo, realmente uma revolução que está acontecendo, como no Nações. Isso já vinha acontecendo no 6Days e ajudou no formato para o Motocross das Nações.


da - E na sua opinião, qual a expectativa para a prova?

Eu vou ser muito sincero, eu tenho uma expectativa muito alta para essa prova. Pelo nível dos nossos pilotos, eu acho que os quatro estão num momento mágico da sua pilotagem, da sua forma física, e dos seus resultados, por exemplo, o Crivilin acabou de ganhar o Enduro da Independência, que era um sonho para ele, um objetivo de longa data. O Calafati veio de uma recuperação de uma lesão no ano passado, e agora está bem fisicamente, e também vai querer se esforçar mais do que ele se esforçou no passado e ter o melhor resultado.


O Patrick também vem num momento muito bom, está muito bem preparado fisicamente, teve um apoio muito bom esse ano também, e o Joaquim é um piloto que está sempre muito bem treinado, que tem uma grande forma física, então a minha expectativa é muito alta e o meu sonho é que a gente faça mais uma vez o melhor da história do Brasil no evento, porque mais uma vez, a partir da semana que vem, nós não representamos só as nossas marcas, só as fábricas, nos representamos o Brasil.

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