Destaque - Juan Felipe - Campeão IMS YZ125 bLU cRU
A temporada passada foi marcada pelo lançamento da Copa IMS YZ125 bLU cRU, que aconteceu junto ao Brasileiro de Motocross. O sucesso foi imediato e o primeiro campeão do evento foi o argentino Juan Felipe, que foi consistente durante toda a temporada. Nesta edição, conversamos com o primeiro campeão da Copa.
Nos últimos anos, a Yamaha lançou projetos importantes para o esporte nacional. Primeiro foi o programa bLU cRU, onde são oferecidos prêmios aos proprietários das motos da marca em determinados campeonatos nacionais, além de descontos em peças e serviços. E a Yamaha inovou novamente na temporada passada ao criar a Copa IMS YZ125 bLU cRU, evento de grande sucesso na Europa.
Na Copa, 15 pilotos selecionados recebem motocicletas, equipamentos e serviços durante o ano por uma determinada quantia, sendo que o campeão ganha o direito de participar na final da Copa, na Europa, que em 2024 aconteceu juntamente com o Motocross das Nações, na Inglaterra. O grande vencedor do primeiro ano da Copa foi o argentino Juan Felipe, pois a prova permite a participação de pilotos de outros países. Juan foi muito consistente durante toda a temporada e agora é o destaque desta edição semana
DA – A Copa IMS YZ125 bLU cRU estreou em 2024, uma novidade no esporte brasileiro. O que achou do campeonato?
JUAN – É uma coisa muito boa o que a Yamaha está fazendo. Foi uma experiência incrível e uma oportunidade para muitas pessoas. Muito bom mesmo.
Por que decidiu competir na Copa?
Eu decidi correr na Copa bLU cRU porque estava correndo na Argentina e um amigo meu falou: “No ano que vem vai ter uma Copa lá no Brasil de 125cc, a mesma da Europa, alguma coisa assim”. Comentei que poderia fazer a inscrição, só para ver como é que é. E meu pai falou: “Vamos, assim vamos fazer algo diferente”. Se eu não tivesse feito isso, teria corrido o ano todo aqui na Argentina, como sempre. Então, fizemos algo diferente e testamos a Copa bLU cRU, o que foi muito bom.
Você competiu com pilotos de diversos países. O que achou do nível dos pilotos da Copa?
O nível da Copa foi muito bom, tinha pilotos do Peru, Uruguai e Argentina. Isso só aumenta muito o nível. Gostei muito, o nível foi alto. O Vasko e o Kauã foram adversários muito fortes, e eu disputei todas as corridas com eles. Em 2025, o nível será alto também.
Qual foi a sua maior dificuldade na competição?
A maior dificuldade foi ter que me adaptar às motos bem rápido, porque são diferentes em todas as corridas. Não foi um grande desafio, mas acho que isso foi o mais difícil. As pistas no Brasil são muito diferentes das argentinas. É preciso se acostumar com as pistas, as pistas na Argentina são diferentes. Então, essa foi a maior dificuldade.
Ainda nos circuitos, o que achou das pistas do campeonato? Qual pista você se sentiu mais confortável?
Falando das pistas, acho que no Brasil tem pistas de nível mundial, como a de Canelinha (SC), que poderia tranquilamente sediar uma etapa do Mundial. As pistas são muito boas, sempre bem preparadas, nunca têm poeira. Acho que o Brasil está em um nível muito alto. Me adaptei bem a todas as pistas, me senti bem nelas, mas gostei muito da de Canelinha e também de Palmas (TO), uma pista mais simples. São pistas de outro nível.
Todos os participantes competiram com a mesma motocicleta. O que achou da Yamaha YZ125?
Eu comecei a treinar com a YZ125 quando já sabia que correria na IMS YZ125 bLU cRU. A YZ125 é uma moto muito boa. A suspensão é muito boa, a velocidade também, o motor, tudo! Gostei muito. Eu nunca tinha testado uma, sempre andei com motocicletas de outras marcas. Foi a primeira vez na YZ125 e eu gostei muito dela, de verdade. Me senti muito confortável com ela.
Conquistado o título, você participou na SuperFinal da Copa YZ125 na Inglaterra, que aconteceu junto ao Motocross das Nações? O que achou da prova? Qual foi a sua maior dificuldade nessa corrida?
Depois de ganhar o título, felizmente fomos para a Inglaterra. E aí tivemos o Motocross das Nações e a SuperFinale. A verdade é que foi uma experiência incrível. Ainda não posso acreditar que estive lá, medindo forças com os melhores do mundo. Foi legal, claro! Acho que podia ter sido o quinto ou quarto colocado, mas estava com o braço cansado. Mesmo assim, fiquei muito feliz.
A maior dificuldade da prova foi que só tivemos dois treinos, sendo um no sábado, e a corrida no domingo. Acho que foi muito pouco tempo andando de moto, mas aproveitei muito. Estar lá com todos os pilotos profissionais foi incrível. Gostaria muito de fazer isso novamente.
Fotos Rodrigo Junior